quinta-feira, 19 de junho de 2008
FÁBULAS
Um dia a Lebre encontrou a Tartaruga e ridicularizou o seu passo lento e miudinho.
- Muito bem - respondeu a Tartaruga sorrindo. – Apesar de seres tão veloz como o vento, vou ganhar-te numa corrida.
A Lebre, pensando que tal era impossível, aceitou o desafio. Resolveram entre elas que a raposa escolheria o percurso e seria o árbitro da corrida. No dia combinado, encontraram-se e partiram juntas.
A Tartaruga começou a andar no seu passo lento e miudinho, nunca parando pelo caminho, direita até à meta.
A Lebre largou veloz, mas algum tempo depois deitou-se à beira do caminho e adormeceu. Quando acordou, recomeçou a correr o mais rapidamente que pode. Mas já era tarde... Quando chegou à meta, verificou que a Tartaruga tinha ganho a aposta e que já estava a descansar confortavelmente.
Moral da história:
Devagar mas com persistência completas todas as tarefas.
A RAPOSA E O ESPINHO
Certo dia, andava uma Raposa a trepar uma colina quando pôs uma pata em falso e escorregou. Para não cair, agarrou-se a um arbusto cujos espinhos se lhe enterraram nas patas. Bastante ferida queixou-se ao arbusto:
- Pedi-te ajuda e afinal fiquei bem pior do que se me tivesse deixado cair.
O arbusto interrompeu-a dizendo:
- Onde é que tinhas a cabeça quando te agarraste a mim? Não sabes que é meu costume magoar os outros?
Moral da história:
Nunca peças ajuda a quem tem por costume fazer mal.
O GALO E A PÉROLA
Um Galo comilão andava pela quinta à procura de comer. De repente, viu uma coisa a brilhar no chão.
- Olá! Isto é para mim – pensou ele enquanto desenterrava o que encontrara.
Mas o que era aquilo? Nada mais, nada menos, do que uma pérola que alguém perdera. Desdenhoso, o Galo murmurou:
- Podes ser um tesouro para as pessoas que te apreciam. Mas, no que me diz respeito, trocava de bom grado uma espiga de milho por um punhado de pérolas iguais a ti.
Moral da história:
Nem todos apreciam do mesmo modo as coisas valiosas.
O LEÃO, A RAPOSA E O RATO
Era um dia de Verão, o Sol ia alto no horizonte e o Leão dormia calmamente a sua sesta. Nisto, um Rato trepou para cima dele e desatou a correr. O Leão acordou sobressaltado e pôs-se às voltas sobre si mesmo, à procura do Rato. A Raposa, que o observava, criticou-o dizendo:
- Que grande Leão, cheio de medo de um Rato...
- Não é do Rato que tenho medo - respondeu-lhe o Leão. - Estou admirado com o seu à vontade e com a sua coragem.
Moral da história:
Nunca subestimes o valor dos outros.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
CRIANÇAS MALTRATADAS
Seis crianças são atendidas por dia nos hospitais portugueses vítimas de maus-tratos, abuso sexual e negligência.Entre 2002 e 2004, 102 instituições do Serviço Nacional de Saúde dizem ter recebido 7033 crianças em risco. Este número poderá, no entanto, ser ainda maior, já que, de acordo com o relatório da IGS, muitos centros de saúde e hospitais não registam as crianças maltratadas que atendem.Algumas instituições inquiridas asseguram que contactam as entidades policiais quando detectam casos de maus-tratos, outras garantem que encaminham os casos para as comissões de protecção de menores e algumas não respondem se fazem qualquer tipo de encaminhamento.Há também estabelecimentos de saúde que afirmam não ter tido resposta das comissões de protecção de menores quando a solicitam.
- A Associação da Apoio à Vítima (APAV) revela que quase uma centena de crianças foi maltratada nos três primeiros meses do ano. Segundo um estudo feito pela associação, em 60% dos casos o crime é cometido pelos próprios pais das crianças.
- Entre Janeiro e Março, a APAV registou 84 casos de maus-tratos. Os maus tratos psíquicos foram o crime mais frequente (53 casos). Foram também denunciadas três violações, oito abusos sexuais e 15 casos de ameaça/coação.
- A faixa etária das crianças mais afectadas é entre os 11 e os 17 anos (39,2%). Ente os seis e os 10 registaram-se 27,8 % dos casos e em crianças com menos de quatro anos registaram-se 19,6 %.
- O agressor é um homem em 80% dos casos. As estatísticas dizem que em 15% dos casos o agressor está desempregado e em 13,4% são operários, artífices e trabalhadores da construção civil.
- Mais de metade das vítimas concentra-se em Faro, Lisboa e Porto. A APAV avança com a explicação de que estas cidades são algumas das que têm mais população no país.
Objectivos gerais e específicos do Instituto de Apoio à Criança
Objectivos Gerais
- Prevenir situações de perigo ou problema
- Ouvir e dar Voz à Criança e ao Jovem
- Promover e defender os direitos da Criança
-Apoiar a Criança e a Família
- Promover a integração social da Criança e da Família
- Contribuir para o desenvolvimento harmonioso e integral da Criança /Jovem
-Garantir à criança o direito à palavra, protecção em situação de risco/ou mau trato, quando privada de afeição, isolada, abandonada, ameaçada de agressão física, sexual, negligenciada ou obrigada a trabalhar prematuramente.
- Sensibilizar as estruturas oficiais e particulares e da sociedade em geral para a problemática da criança
Objectivos Específicos
- Informar
- Orientar
- Acompanhar
- Encaminhar
- Reflectir
- Reavaliar
- Mediar
- Promover
- Sensibilizar
- Prevenir
- Humanizar
- Despistar
sábado, 7 de junho de 2008
Sugestão para as Educadoras
domingo, 1 de junho de 2008
DIA MUNDIAL DA CRIANÇA
Deixem sorrir uma criança para todo o mundo sorrir.
AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM
Se uma criança vive sendo criticada aprende a condenar.
Se uma criança vive com hostilidade aprende a gritar.
Se uma criança vive envergonhada aprende a sentir-se culpada.
Se uma criança vive com tolerância aprende a confiar.
Se uma criança vive valorizada aprende a valorizar.
Se uma criança vive com igualdade aprende a ser justa.
Se uma criança vive com segurança aprende a ter fé.
Se uma criança vive com compreensão aprende a acreditar em si própria.
Se uma criança vive com amizade e carinho aprende a encontrar o amor no mundo.
Convenção dos Direitos da Criança
Como já deves ter ouvido falar, as Nações Unidas aprovaram uma lei chamada "Convenção sobre os Direitos da Criança". Essa lei tem 54 artigos que explicam cada um dos teus direitos.
Os artigos que não referimos aqui dizem, sobretudo, respeito à forma como os adultos e os governos devem trabalhar em conjunto para que todas as crianças gozem dos seus direitos.
ARTIGO 1ºTodas as pessoas com menos de 18 anos têm todos os seus direitos escritos nesta convenção.
ARTIGO 2ºTens todos esses direitos seja qual for a tua raça, sexo, língua ou religião. Não importa o país onde nasceste, se tens alguma deficiência, se és rico ou pobre.
ARTIGO 3ºQuando um adulto tem qualquer laço familiar ou responsabilidade sobre uma criança, deverá fazer o que for melhor para ela.
ARTIGO 6ºToda a gente deve reconhecer que tens direito à vida.
ARTIGO 7ºTens direito a um nome e a ser registado, quer dizer, o teu nome, o dos teus pais e a data em que nasceste devem ser registados. Tens direito a uma nacionalidade e o direito de conheceres e seres educado pelos teus pais.
ARTIGO 8ºDeves manter a tua identidade própria, ou seja, não te podem mudar o nome, a nacionalidade e as tuas relações com a família e menos que seja melhor para ti. Mesmo assim, deves poder manter as tuas próprias ideias.
ARTIGO 9ºNão deves ser separado dos teus pais, excepto se for para teu próprio bem, como por exemplo, no caso dos teus pais te maltratarem ou não cuidarem de ti. Se decidirem separar-se, tens de ficar a viver com um deles, mas tens o direito de contactar facilmente com os dois.
ARTIGO 10ºSe os teus pais viverem em países diferentes, tens direito a regressar e viver junto deles.
ARTIGO 11ºNão deves ser raptado mas, se tal acontecer, o governo deve fazer tudo o que for possível para te libertar.
ARTIGO 12ºQuando os adultos tomam qualquer decisão que possa afectar a tua vida, tens o direito a dar a tua opinião e os adultos devem ouvir seriamente o que tens a dizer.
ARTIGO 13ºTens direito a descobrir coisas e dizer o que pensas através da fala, da escrita, da expressão artística, etc., excepto se, quando o fizeres, estiveres a interferir com o direito dos outros.
ARTIGO 14ºTens direito à liberdade de pensamento e a praticar a religião que quiseres. Os teus pais devem ajudar-te a compreender o que está certo e o que está errado.
ARTIGO 15ºTens direito a reunir-te com outras pessoas e a criar grupos e associações, desde que não violes os direitos dos outros.
ARTIGO 16ºTens direito à privacidade. Podes ter coisas como, por exemplo, um diário que mais ninguém tem licença para o ler.
ARTIGO 17ºTens direito a ser informado sobre o que se passa no mundo através da rádio, dos jornais, da televisão, dos livros, etc. Os adultos devem ter a preocupação de que compreendes a informação que recebes.
ARTIGO 18ºOs teus pais devem educar-te, procurando fazer o que é melhor para ti.
ARTIGO 19ºNinguém deve exercer sobre ti qualquer espécie de maus tratos. Os adultos devem proteger-te contra abusos, violência e negligência. Mesmo os teus pais não têm o direito de te maltratar.
ARTIGO 20ºSe não tiveres pais, ou se não for seguro que vivas com eles, tens direito a protecção e ajuda especiais.
ARTIGO 21ºCaso tenhas de ser adoptado, os adultos devem procurar ter o máximo de garantias de que tudo é feito da melhor maneira para ti.
ARTIGO 22ºSe fores refugiado (se tiveres de abandonar os teus pais por razões de segurança), tens direito a protecção e ajuda especiais.
ARTIGO 23ºNo caso de seres deficiente, tens direito a cuidados e educação especiais, que te ajudem a crescer do mesmo modo que as outras crianças.
ARTIGO 24ºTens direito à saúde. Quer dizer que, se estiveres doente, deves ter acesso a cuidados médicos e medicamentos. Os adultos devem fazer tudo para evitar que as crianças adoeçam, dando-lhes uma alimentação conveniente e cuidando bem delas.
ARTIGO 27ºTens direito a um nível de vida digno. Quer dizer que os teus pais devem procurar que não te falte comida, roupa, casa, etc. Se os pais não tiverem meios suficientes para estas despesas, o governo deve ajudar.
ARTIGO 28ºTens direito à educação. O ensino básico deve ser gratuito e não deves deixar de ir à escola. Também deves ter possibilidade de frequentar o ensino secundário.
ARTIGO 29ºA educação tem como objectivo desenvolver a tua personalidade, talentos e aptidões mentais e físicas. A educação deve, também, preparar-te para seres um cidadão informado, autónomo, responsável, tolerante e respeitador dos direitos dos outros.
ARTIGO 30ºSe pertenceres a uma minoria, tens o direito de viver de acordo com a tua cultura, praticar a tua religião e falar a tua própria língua.
ARTIGO 31ºTens direito a brincar.
ARTIGO 32ºTens direito a protecção contra a exploração económica, ou seja, não deves trabalhar em condições ou locais que ponham em risco a tua saúde ou a tua educação. A lei portuguesa diz que nenhuma criança com menos de 16 anos deve estar empregada.
ARTIGO 33ºTens direito a ser protegido contra o consumo e tráfico de droga.
ARTIGO 34ºTens o direito a ser protegido contra abusos sexuais. Quer dizer que ninguém pode fazer nada contra o teu corpo como, por exemplo, tocar em ti, fotografar-te contra a tua vontade ou obrigar-te a dizer ou a fazer coisas que não queres.
ARTIGO 35ºNinguém te pode raptar ou vender.
ARTIGO 37ºNão deverás ser preso, excepto como medida de último recurso e, nesse caso, tens direito a cuidados próprios para a tua idade e visitas regulares da tua família.
ARTIGO 38ºTens direito a protecção em situação de guerra.
ARTIGO 39ºUma criança vítima de maus tratos ou negligência, numa guerra ou em qualquer outra circunstância, tem direito a protecção e cuidados especiais.
ARTIGO 40ºSe fores acusado de ter cometido algum crime, tens direito a defender-te. No tribunal, a polícia, os advogados e os juizes devem tratar-te com respeito e procurar que compreendas o que se está a passar contigo.
ARTIGO 42ºTodos os adultos e crianças devem conhecer esta Convenção. Tens direito a compreender os teus direitos e os adultos também.
Assim, pode-se dizer que o Dia Mundial da Criança serve para lembrar um grande problema mundial: o esquecimento dos direitos das crianças.
UNICEF
- Infância perdida O relatório do Unicef mostra que milhares de crianças estão perdendo a infância trabalhando como soldados em conflitos armados, catando comida no lixo ou mesmo "roubando por comida no Rio de Janeiro". O Unicef diz ainda que milhares de crianças estão vulneráveis à contaminação pelo vírus HIV.
- Primeiras vítimas O relatório diz que as crianças são as primeiras vítimas dos conflitos armados. Quando não são mortas ou feridas, acabam ficando órfãs, expostas à violência ou vítimas de pressões psicológicas. Em muitos casos, as crianças acabam perdendo suas casas e vivendo em precárias condições, expostas a doenças e à violência. Em outros casos, acabam recrutadas para trabalhar como soldados. ´
- Direitos das crianças O relatório destaca que todas as crianças deveriam ter o direito à infância, mas que a pobreza, a violência e outros problemas acabam tirando esse direito de milhões. Um dos problemas apontados no relatório é o tráfico de crianças. Além disso, muitas crianças são forçadas ao trabalho, que vai desde o trabalho doméstico até a prostitução. O Unicef ressalta que a infância é uma das bases para o futuro do mundo e que isso não pode ser deixado de lado.
Criança, tu és o conforto; Criança, tu és o amor.
Tu, que tens alegria nos teus olhos E que aos outros ofereces amizade;
Tu, que caminhas Sem maus pensamentos
E que amas Sem rodeios Vem ...! Vem comigo. Dá-me a tua mão.
Criança, Tu és o símbolo Do amor Da paz E da liberdade.
Tu és o fruto Da inocência E da pureza.
Criança Ajuda-nos a construir
Um mundo bom, Como tu Estrela brilhante!
Após a 2ª Grande Guerra Mundial, as crianças de todo o Mundo enfrentavam grandes dificuldades, a alimentação era deficiente, os cuidados médicos eram escassos. Os pais não tinham dinheiro, viviam com muitas dificuldades, retiravam os filhos da Escola e punham-nos a trabalhar de sol a sol. Mais de metade das crianças Europeias não sabia ler nem escrever.
Em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propôs às Nações Unidas que se comemorasse um dia dedicado a todas as crianças do Mundo.
Os Estados Membros das Nações Unidas, - ONU - reconhecendo que as crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, necessitam de cuidados e atenções especiais, precisam de ser compreendidas, preparadas e educadas de modo a terem possibilidades de usufruir de um futuro condigno e risonho, propuseram o Dia 1 de Junho, como Dia Mundial da Criança.
Nunca é demais lembrar, até porque poucas vezes isso tem sido feito, quais os direitos que assistem especificamente às crianças, e que estão consagrados na Convenção sobre os Direitos da Criança que foi elaborada em 1989 pelas Nações Unidas, que tiveram em consideração, entre outras coisas, o indicado na Declaração dos Direitos da Criança, adoptada em 20 de Novembro de 1959 pela Assembleia Geral desta Organização, que dizia que “a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais...”.
A ONU reconheceu também que “em todos os países do mundo há crianças que vivem em condições particularmente difíceis e a quem importa assegurar uma atenção especial, tendo devidamente em conta a importância das tradições e valores culturais de cada povo para a protecção e o desenvolvimento harmonioso da criança e a importância da cooperação internacional para a melhoria das condições de vida das crianças em todos os países, em particular nos países em desenvolvimento.”
CRIANÇA!
Dia Mundial da Criança
O 1º dia da Criança foi em 1950. Tudo começou depois da 2ª Guerra Mundial em 1945. Muitos países da Europa, do Médio Oriente e China tinham péssimas condições de vida.
As crianças desses países não eram devidamente alimentadas e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Muitas crianças nem tinham pais!
Como não tinham dinheiro muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar.
Em 1946, um grupo de países da O.N.U. começou a tentar resolver este problema. Foi assim que nasceu a U.N.I.C.E.F. (organização que se dedica à defesa dos direitos da criança).
Mesmo assim era difícil a luta em que se empenhavam... Nem todos os países do Mundo estavam interessados nos direitos da criança!
Foi então que em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nacões Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o Mundo. Este dia foi logo comemorado no 1º de Junho desse ano.
Com a criação deste dia, os estados membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente de raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, o direito a:
* afecto, compreênsão e amor
* alimentação adequada
*cuidados médicos
* educação gratuita
* protecção contra todas as formas de exploração
* crescer num clima de PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAIS.
A 20 de Novembro de 1959, várias dezenas de países que fazem parte da O.N.U. aprovaram a DECLARAÇÃO UNIVERSAL dos DIREITOS DA CRIANÇA.
Quando esta declaração fez 30 anos, em 1989, a O.N.U. aprovou a " Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um conjunto de leis que dizem respeito à forma como os governos devem trabalhar para que as crianças gozem os seus direitos. Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou uma LEI INTERNACIONAL.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Quadros da Natureza
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Porta-Chaves
Prendas
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Invisuais
As crianças com dificuldades visuais podem ser classificadas em dois grupos:
- Crianças cegas
- Crianças com visão parcial ou reduzida
A aprendizagem de uma criança que nunca teve visão é diferente daquela que a perdeu depois de já andar e falar. É essencial que ela tenha acesso a experiências concretas e directas das acções que lhe dizem respeito, que aprenda a realizar sozinha certas actividades tendo assim sucesso ao fazê-las.
É importante ser aceite nos grupos, essencialmente de crianças da sua idade. Para que isso aconteça é necessário que aprenda a cuidar da sua aparência. Pequenos contactos informais, como por exemplo o braço por cima do ombro ou um toque na mão, ao mesmo tempo que se conversa, podem informar a criança da predisposição para a comunicação.
As principais causas da cegueira e de outras deficiências visuais têm sido relacionadas em amplas categorias, incluindo: as doenças infecciosas; os acidentes e ferimentos; os envenenamentos; os tumores; as doenças gerais e as influencias pré-natais.
Existem também outras causas da deficiência visual, que são de natureza predominantemente hereditária, como a:
- Catarata
- Atrofia do nervo óptico
- Albinismo
Muitas destas doenças e condições podem atacar:
- O globo ocular
- A córnea
- As lentes
- O humor vítreo
- A retina
- Nervo óptico
Todas estas doenças condições podem causar doenças visuais acentuadas ou em alguns casos podem levar mesmo à cegueira total.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Hiperactividade
O comportamento hiperactivo pode estar relacionado a uma perda da visão ou audição, a um problema de comunicação, como a incapacidade de processar adequadamente os símbolos e ideias que surgem, stress emocional, convulsões ou distúrbios do sono. Também pode estar relacionado a paralisia cerebral, intoxicação por chumbo, abuso de álcool ou drogas na gravidez, reacção a certos medicamentos ou alimentos e complicações de parto, como privação de oxigénio ou traumas durante o nascimento.
Como se devem tratar os Hiperactivos:
Antes de qualquer tratamento, deve-se fazer um exame físico para descartar outras causas para o comportamento do seu filho, tais como infecção crónica do ouvido médio, sinusite, problemas visuais ou auditivos ou outros problemas neurológicos
O metilfenidato é o medicamento mais receitado para a hiperactividade. É um estimulante que tem efeito paradoxal de acalmar o sistema nervoso e aumentar a capacidade de atenção da criança hiperactiva.
A tioridazina é um tranquilizante ao qual se pode recorrer se a criança for extremamente agressiva e, nesse caso, apenas nas situações mais difíceis.Na maioria das circunstâncias, o medicamento para a hiperactividade pode ser interrompido durante o verão e retomado quando as aulas começarem novamente, após as férias. Essa conduta pode limitar alguns dos efeitos colaterais prolongados desses medicamentos. Após um verão sem medicamento, talvez seja útil deixar que seu filho frequente as primeiras semanas de aula sem qualquer medicação. Considere esse período como um teste para determinar se seu filho pode passar sem o medicamento.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Deficiência Física
O termo paresia refere-se quando o movimento está apenas limitado ou fraco. O termo paresia vem do grego PARESIS e significa relaxação, debilidade. Nos casos de paresias, a motilidade apresenta-se apenas num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular, precisão do movimento, amplitude do movimento e a resistência muscular localizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, a uma semiparalesia.
Classificação das paralesias
Dependendo do número e da forma como os membros são afectados pela paralesia, foi sugerida por WYLLIE (1951), a seguinte classificação:
Monoplegia – condição rara em que apenas um membro é afectado.
Diplegia – quando são afectados os membros superiores.
Hemiplegia – quando são afectados os membros do mesmo lado.
Triplegia – condição rara em que três membros são afectados.
Tetraplegia/ Quadriplegia – quando a paralisia atinge todos os membros; sendo que a maioria dos pacientes com este quadro apresentam lesões na sexta ou sétima vértebra.
Paraplegia – quando a paralesia afecta apenas os membros inferiores; podendo ter como causa resultante uma lesão medular torácica ou lombar. Este trauma ou doença altera a função medular, produz como consequências, além de déficites sensitivos e motores, alterações viscerais e sexuais.
Causas diversas ou desconhecidas
Paralesia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.
Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.
Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos directos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros.
Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congénitas; causas metabólicas e outras.
Febre reumática – (doença grave que pode afectar o coração);
Miastenias graves (consistem num grave enfraquecimento muscular sem atrofia).
Programas Pré-Escolares
Recomenda-se o início precoce da educação para a criança com deficiência física através da educação sistemática nos anos pré - escolares. Isto pode ser feito através da colocação da criança deficiente física em uma creche ou através de programas de treinamento de pais. Como acontece com outros programas de pais, uma das primeiras tarefas é lidar com a reacção emocional deles em relação ao facto de que o seu filho é deficiente.
" Com muita frequência, os pais... têm tendência a proteger a criança deficiente de experiências ( em parte como uma protecção para a criança contra encontros potencialmente dolorosos ) e, em muitos casos, tratam-na como criança muito menor do que é. Os pais podem estar tão obcecados com as limitações da criança que negligenciam habilidades recentemente desenvolvidas. "
Um dos primeiros passos é convencer os pais de que, em alguns casos, a criança é capaz, se receber instrução sistemática e algum equipamento adaptado.
A recompensa por tais actividades não é somente o reforço das suas habilidades motoras, mas a actividade pode ser utilizada para estimular a linguagem e objectivos cognitivos, resultando numa melhor auto - imagem, pois as crianças provam a si mesmas, aos seus pais e às outras pessoas que elas são competentes, apesar de certas deficiências.
Adaptações Educacionais
Modificações:
Devido à heterogeneidade das condições que levam às deficiências físicas, é difícil descrever as facilidades para todas as crianças. Uma criança pode ter um braço deformado, outra pode ter diabetes, por exemplo. Tendo em vista essas diferenças de capacidades físicas e mentais, torna-se óbvio que só podemos considerar aqui os tipos mais gerais de modificações.
Adaptações nas escolas:
O ambiente físico da escola, para a criança com deficiência física e com deficiências múltiplas, tem que ser mais acolhedor e não sempre se parecer com uma inovação incomum.
Actualmente vemos rampas para cadeiras de rodas, corrimão no WC, superfícies não escorregadias e outras modificações ambientais que encorajam a independência.
Meios de transporte:
A parte dos meios de transporte do programa para crianças com deficiências físicas é cara. A maioria requer transporte para e da escola. As crianças podem estar espalhadas por muitas áreas da cidade e terão que ser transportadas por certas distâncias, isto implica o oferecimento de facilidades para carregar algumas dessas crianças para os transportes e para arrumá-los com segurança e conforto, especialmente se tiverem doenças graves.
Equipamento especial:
Em algumas escolas, salas especiais para terapia física e ocupacional são equipadas com os materiais necessários usados para o tratamento de deficiências musculares e para o aperfeiçoamento da coordenação motora. Cadeiras especiais e mesas recortadas, que ajudarão a criança a se levantar e a se sentar, são equipamentos comuns da sala. Às vezes tal equipamento tem de ser feito para atender uma única criança, se o médico encarregado recomendar apoios especiais em uma cadeira ou mesa.
Além das modificações necessárias no ambiente físico em geral, o professor precisará de numerosos equipamentos e recursos para o uso na instrução. Todos esses equipamentos têm objectivos especiais: cavaletes para livros para crianças que não conseguem segurá-los, projectores voltados para o tecto para as crianças em camas hospitalares ou em casa, máquinas de escrever eléctricas com controle remoto para crianças que ficam na cama, camas portáteis para períodos especiais de repouso e assim por diante.
O equipamento especial é em geral obtido somente quando há necessidade específica para isso, pois é só um auxiliar e tem que ser seleccionado com base na necessidade individual e não na do grupo.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Autismo
As crianças autistas não respondem às carícias, palavras e nem às atenções dos adultos. A criança reage a objectos giratórios. Preocupa-se com que o ambiente fique conservado de forma inalterada. Passa muito tempo a jogar com objectos repetitivamente. É indiferente às palavras e a qualquer som emitido por outras pessoas. Porém, pode dar atenção ao ruído de uma porta ou ao barulho de um avião (hipersensibilidade ao toque e aos sons).
Entre os 4 e os 5 anos, algumas crianças autistas, são capazes de repetir anúncios televisivos, trechos de músicas populares, o que não significa um acto de comunicação, apenas foram absorvidas estruturas codificadas.
Características do autismo
· Dificuldade na interacção social:
o Dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contacto visual, expressão facial, gestos);
o Dificuldade em fazer amigos;
o Apresenta dificuldade em compartilhar suas emoções;
o Dificuldade em demonstrar reciprocidade social ou emocional.
Prejuízos na comunicação:
Atraso ou falta de linguagem verbal;
Para aqueles onde a fala é presente, verifica-se uma grande dificuldade em iniciar ou manter uma conversa;
Uso estereotipado e repetitivo da linguagem;
Falta ou dificuldade em brincadeiras de "faz de conta".
Há alguns anos, as alterações de linguagem apresentadas por autistas foram consideradas apenas uma característica do transtorno, porém, actualmente as questões de linguagem são consideradas como um dos principais problemas do Autismo.
Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e actividades:
Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados;
assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter "manias" ou focalizar-se em um único assunto de interesse);
maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo);
preocupação insistente com partes de objectos, em vez do todo (fixação na roda de um carrinho, por exemplo).
quarta-feira, 2 de abril de 2008
O que é?
v É a anomalia cromossómica mais comum;
v Consiste na presença de três (e não dois como seria normal) cromossomas de um tipo específico num organismo;
v É essencialmente um atraso do desenvolvimento, tanto das funções motoras do corpo, como das funções mentais;
v É uma alteração congénita que causa um atraso no desenvolvimento físico e intelectual, podendo surgir em qualquer família, em pais de qualquer faixa etária, raça, religião ou estrato social, tantos no primeiro filho como em irmãos;
v A palavra Síndrome significa um conjunto de características que prejudica o desenvolvimento das pessoas e Down é o sobrenome de um médico (John Langdon Down).
Os principais sinais físicos no recém-nascido são:
ü Hipotonia;
ü Abertura das pálpebras inclinada com a parte externa mais elevada;
ü Prega da pálpebra no canto interno dos olhos como nas pessoas da raça amarela.
Características Físicas da Trissomia 21:
“A Trissomia apresenta características físicas específicas, não necessariamente todos presentes em cada indivíduo”
“A Trissomia 21 é em geral, reconhecimento logo ao nascer:
- A criança apresenta normalmente a cara redonda com um perfil achatado e o pescoço pequeno;
- Em geral, os olhos apresentam uma inclinação para cima;
- Os braços e as pernas são muitas vezes pequenos em relação ao corpo;
- Os dedos dos pés são igualmente pequenos, com um espaço mais acentuado entre o primeiro e o segundo dedo.
Quais os tipos de Trissomia 21?
o Trissomia simples - é um cromossoma extra em todas as células do organismo entre 90 - 95% dos casos de Trissomia 21 são Trissomias Simples.
o Translocação - é causada quando um pedaço do cromossoma 21 está localizada em outro cromossoma, como no caso do cromossoma 14. Ocorrem em 35% dos casos de Trissomia 21.
Como prevenir?
Não existe cura para a Síndrome de Down, por isso a prevenção é essencial. Neste sentido, a gravidez deve ser cuidadosamente vigiada e nos casos suspeitos ou se a mulher tiver mais de 35 anos de idade realiza-se amniocentese para diagnóstico e interrupção da gravidez de for desejo do casal.
Dislexia
O que é?
Dislexia deriva do grego dus significa difícil, mau e lexis significa Palavra.
Dislexia é uma desordem, que se manifesta pela dificuldade de aprender a ler, apesar da instrução ser a convencional, a inteligência normal, e das oportunidades socioculturais. Depende dos distúrbios cognitivos fundamentais que são, frequentemente de origem constitucional. A Dislexia é de facto uma dificuldade duradoura de aprendizagem da leitura e aquisição do seu automatismo, desde crianças inteligentes, escolarizadas, sem quaisquer perturbações sensoriais e psíquicas já existentes. Nem os pais, nem os professores são responsáveis por esta dificuldade específica de aprendizagem. Porém não devem ignorá-la. A dislexia é uma dificuldade específica e durável da aprendizagem da leitura e de escrita, em que não houve a aquisição do seu automatismo e experimentada por crianças normalmente inteligentes, normalmente escolarizadas e indemes de perturbações sensoriais.
A dislexia é uma designação frequentemente utilizada para referir uma dificuldade muito específica, sentida por alguns alunos, na aprendizagem e utilização instrumental da leitura. O termo dislexia tem sido sinónimo de muita confusão e simplificação abusiva, e por isso encontra-se com bastante frequência, não só em relatórios que se trocam entre escolas, serviços clínicos e de educação especial, mas também em publicações de literatura especializada. A Dislexia designa uma dificuldade específica a nível da leitura. Em termos de médicos, é definida como uma condição resultante de factores neurológicos, de maturação ou genéticos. Este problema, pois não é uma doença, é associado à capacidade do cérebro para guardar e reconstituir informação. Factores genéticos ou neurológicos, ou mesmo ambos, podem contribuir para o aparecimento desta desordem. O QI dos indivíduos com Dislexia não difere dos valores correntes da população em geral. Apesar de o aluno nesta situação poder apresentar um atraso no campo da leitura e das competências linguísticas, o recurso ao ensino individualizado permitir-lhe-á vir a dominar a leitura, a escrita e a capacidade de soletrar.
Sinais de Alerta
Problemas de Aprendizagem relacionados:
- Dificuldades na linguagem oral;
- Não associação de símbolos gráficos com as suas componentes auditivas;
- Dificuldades em seguir orientações e instruções;
- Dificuldade de memorização auditiva;
- Problemas de atenção;
- Problemas de lateralidade;
Na leitura ou na escrita:
- Possíveis confusões
(ex: f/v; p/b; ch/j; p/t; v/z; b/d…)
- Possíveis inversões
(ex: ai/ia; per/pré; fla/fal)
- Possíveis Omissões:
(ex: livo/livro; batata/bata…)
Factores que afectam a Dislexia
Os padrões de movimentos oculares são fundamentais para a leitura eficiente. São as fixações nos movimentos oculares que garantem que o leitor possa extrair informações visuais do texto. No entanto, algumas palavras são fixadas por um tempo maior que outras. Existem ainda factores que influenciam ou determinam ou afectam a facilidade ou dificuldade do reconhecimento de palavras, como:
v Familiaridade
v Frequência
v Idade da aquisição
v Repetição
v Significado e contexto
v Regularidade de correspondência entre ortografia-som ou grafema-fonema
v Integrações.
Características das crianças com Dislexia
Ø Incapacidade de aprender e recordar palavras visionadas;
Ø Escrita reflexo – escrevem palavras do fim para o início. Por exemplo, “ajuda” poderia surgir como “aduja”;
Ø Dificuldade em soletrar;
Ø Falta de organização a nível de materiais;
Ø Dificuldade em seleccionar as palavras adequadas para comunicar, a nível oral e escrito;
Ø Não exibem prazer na leitura;
Ø Dificuldades em escrever quando o texto lhes é ditado;
Ø Inversão de letras e de palavras;
Ø Dificuldade em guardar e recuperar nomes de palavras escritas;
Ø Memória visual pobre, quando estão em causa símbolos linguísticos;
Ø Os disléxicos não se conseguem concentrar na leitura;
Ø Dificuldades de processamento auditivo;
Ø Dificuldade em aplicar o que foi lido a situações sociais ou de aprendizagem;
Ø Caligrafia ilegível;
Ø Confusão entre as vogais ou substituição de uma consoante (como em “amigo” e “anigo”);
Ø Falta de destreza manual.
quinta-feira, 27 de março de 2008
O que é?
Dislexia deriva do grego dus significa difícil, mau e lexis significa Palavra.
Dislexia é uma desordem, que se manifesta pela dificuldade de aprender a ler, apesar da instrução ser a convencional, a inteligência normal, e das oportunidades socioculturais. Depende dos distúrbios cognitivos fundamentais que são, frequentemente de origem constitucional. A Dislexia é de facto uma dificuldade duradoura de aprendizagem da leitura e aquisição do seu automatismo, desde crianças inteligentes, escolarizadas, sem quaisquer perturbações sensoriais e psíquicas já existentes. Nem os pais, nem os professores são responsáveis por esta dificuldade específica de aprendizagem. Porém não devem ignorá-la. A dislexia é uma dificuldade específica e durável da aprendizagem da leitura e de escrita, em que não houve a aquisição do seu automatismo e experimentada por crianças normalmente inteligentes, normalmente escolarizadas e indemes de perturbações sensoriais.
A dislexia é uma designação frequentemente utilizada para referir uma dificuldade muito específica, sentida por alguns alunos, na aprendizagem e utilização instrumental da leitura. O termo dislexia tem sido sinónimo de muita confusão e simplificação abusiva, e por isso encontra-se com bastante frequência, não só em relatórios que se trocam entre escolas, serviços clínicos e de educação especial, mas também em publicações de literatura especializada. A Dislexia designa uma dificuldade específica a nível da leitura. Em termos de médicos, é definida como uma condição resultante de factores neurológicos, de maturação ou genéticos. Este problema, pois não é uma doença, é associado à capacidade do cérebro para guardar e reconstituir informação. Factores genéticos ou neurológicos, ou mesmo ambos, podem contribuir para o aparecimento desta desordem. O QI dos indivíduos com Dislexia não difere dos valores correntes da população em geral. Apesar de o aluno nesta situação poder apresentar um atraso no campo da leitura e das competências linguísticas, o recurso ao ensino individualizado permitir-lhe-á vir a dominar a leitura, a escrita e a capacidade de soletrar.
Factores que afectam a Dislexia
Os padrões de movimentos oculares são fundamentais para a leitura eficiente. São as fixações nos movimentos oculares que garantem que o leitor possa extrair informações visuais do texto. No entanto, algumas palavras são fixadas por um tempo maior que outras. Existem ainda factores que influenciam ou determinam ou afectam a facilidade ou dificuldade do reconhecimento de palavras, como:
v Familiaridade
v Frequência
v Idade da aquisição
v Repetição
v Significado e contexto
v Regularidade de correspondência entre ortografia-som ou grafema-fonema
v Integrações.
Características das crianças com Dislexia
Ø Incapacidade de aprender e recordar palavras visionadas;
Ø Escrita reflexo – escrevem palavras do fim para o início. Por exemplo, “ajuda” poderia surgir como “aduja”;
Ø Dificuldade em soletrar;
Ø Falta de organização a nível de materiais;
Ø Dificuldade em seleccionar as palavras adequadas para comunicar, a nível oral e escrito;
Ø Não exibem prazer na leitura;
Ø Dificuldades em escrever quando o texto lhes é ditado;
Ø Inversão de letras e de palavras;
Ø Dificuldade em guardar e recuperar nomes de palavras escritas;
Ø Memória visual pobre, quando estão em causa símbolos linguísticos;
Ø Os disléxicos não se conseguem concentrar na leitura;
Ø Dificuldades de processamento auditivo;
Ø Dificuldade em aplicar o que foi lido a situações sociais ou de aprendizagem;
Ø Caligrafia ilegível;
Ø Confusão entre as vogais ou substituição de uma consoante (como em “amigo” e “anigo”);
Ø Falta de destreza manual.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Introdução
- Autismo
-Deficiência física
- Trissomia 21
-Dislexia
-Hiperactividade
-Invisuais