quinta-feira, 19 de junho de 2008

FÁBULAS

A LEBRE E A TARTARUGA

Um dia a Lebre encontrou a Tartaruga e ridicularizou o seu passo lento e miudinho.

- Muito bem - respondeu a Tartaruga sorrindo. – Apesar de seres tão veloz como o vento, vou ganhar-te numa corrida.

A Lebre, pensando que tal era impossível, aceitou o desafio. Resolveram entre elas que a raposa escolheria o percurso e seria o árbitro da corrida. No dia combinado, encontraram-se e partiram juntas.

A Tartaruga começou a andar no seu passo lento e miudinho, nunca parando pelo caminho, direita até à meta.

A Lebre largou veloz, mas algum tempo depois deitou-se à beira do caminho e adormeceu. Quando acordou, recomeçou a correr o mais rapidamente que pode. Mas já era tarde... Quando chegou à meta, verificou que a Tartaruga tinha ganho a aposta e que já estava a descansar confortavelmente.

Moral da história:
Devagar mas com persistência completas todas as tarefas.

A RAPOSA E O ESPINHO

Certo dia, andava uma Raposa a trepar uma colina quando pôs uma pata em falso e escorregou. Para não cair, agarrou-se a um arbusto cujos espinhos se lhe enterraram nas patas. Bastante ferida queixou-se ao arbusto:

- Pedi-te ajuda e afinal fiquei bem pior do que se me tivesse deixado cair.

O arbusto interrompeu-a dizendo:

- Onde é que tinhas a cabeça quando te agarraste a mim? Não sabes que é meu costume magoar os outros?

Moral da história:
Nunca peças ajuda a quem tem por costume fazer mal.


O GALO E A PÉROLA


Um Galo comilão andava pela quinta à procura de comer. De repente, viu uma coisa a brilhar no chão.

- Olá! Isto é para mim – pensou ele enquanto desenterrava o que encontrara.

Mas o que era aquilo? Nada mais, nada menos, do que uma pérola que alguém perdera. Desdenhoso, o Galo murmurou:

- Podes ser um tesouro para as pessoas que te apreciam. Mas, no que me diz respeito, trocava de bom grado uma espiga de milho por um punhado de pérolas iguais a ti.

Moral da história:
Nem todos apreciam do mesmo modo as coisas valiosas.




O LEÃO, A RAPOSA E O RATO

Era um dia de Verão, o Sol ia alto no horizonte e o Leão dormia calmamente a sua sesta. Nisto, um Rato trepou para cima dele e desatou a correr. O Leão acordou sobressaltado e pôs-se às voltas sobre si mesmo, à procura do Rato. A Raposa, que o observava, criticou-o dizendo:

- Que grande Leão, cheio de medo de um Rato...

- Não é do Rato que tenho medo - respondeu-lhe o Leão. - Estou admirado com o seu à vontade e com a sua coragem.

Moral da história:
Nunca subestimes o valor dos outros.

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